Segmento cresce no marketing digital brasileiro por conseguir mais engajamento do que as grandes celebridades, conforme apontam estudos.
Os “influenciadores de nicho” têm ganhado cada vez mais destaque no marketing digital brasileiro. De acordo com estudo da BrandLovrs, plataforma que estabelece conexões entre empresas e influenciadores digitais, as campanhas focadas em nichos específicos podem resultar em até 70% mais engajamento e reduzir os custos em 50% para os contratantes.
Esses influenciadores são dedicados a uma área específica, como moda, tecnologia, saúde, fitness, gastronomia, entre outras. Dessa forma, o público-alvo é bem definido, composto por pessoas interessadas naquele assunto. Por serem especialistas na área, eles se tornam uma referência para a sua audiência e oferecem uma maior oportunidade para as marcas se conectarem com públicos específicos.
Outros dados do estudo da BrandLovrs despertam a atenção. Os “nanos criadores”, como são chamados aqueles que têm menos de 10 mil seguidores nas redes sociais, podem alcançar uma taxa de engajamento de até 96%.
Os “microinfluenciadores”, que têm até 100 mil seguidores, conseguem converter até 3% dos anúncios em algum tipo de interação com as marcas. Já os influenciadores, que somam mais de 1 milhão de seguidores, apresentam uma taxa próxima a 0,1%.
É possível acompanhar esses resultados por meio de dashboards profissionais, ferramentas que permitem às marcas monitorar e analisar o desempenho de suas campanhas de marketing digital, bem como otimizar as estratégias para alcançar os objetivos almejados pelo negócio.
Além dos dashboards, os relatórios de redes sociais também são usados para analisar o desempenho das campanhas, pois fornecem dados detalhados sobre engajamento, alcance e conversões. Isso permite que as marcas reavaliem as estratégias e maximizem o retorno do investimento.
Potencial do mercado brasileiro
Estudo publicado pela Nielsen e a YouPix aponta o Brasil como o segundo maior do mundo em número de influenciadores digitais na categoria Instagram, com 10,5 milhões de contas, cada uma com, pelo menos, mil seguidores. O país só perde para os Estados Unidos, que têm 13,5 milhões de influenciadores.
Para se ter ideia do potencial mercadológico, só no Brasil são mais de 150 milhões de pessoas ativas na internet, que passam, em média, 2 horas e 48 minutos por dia conectados em plataformas como Instagram, Tik Tok, YouTube e Facebook.
De acordo com o relatório desenvolvido pela Oxford Economics, em 2022, só o Youtube contribuiu com mais de R$ 4,5 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e ajudou a gerar mais de 140 mil empregos.
“Os influencers ajudam muito no posicionamento de marca, branding e desejo pelo produto. Hoje, nossa rede de influencers traz um resultado muito significativo de vendas mensais”, relata a especialista em gestão de negócios e fundadora da marca de relógios Saint Germain, Uana Amorim, em entrevista à imprensa.
Pesquisa feita pela YouGov Profiles, revelou que 55% de todos os consumidores do país perceberam estratégias promocionais ligadas ao marketing de influenciadores. Esse é o segundo tipo de estratégia de promoção que mais chama a atenção dos brasileiros, atrás apenas das campanhas de TV. Entre os participantes do estudo que informaram estar abertos ao marketing de influenciadores, quase 80% expressou o interesse em experimentar novas marcas.
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