Como tratar a esporotricose?

A esporotricose tratamento adequado tem cura, apesar de ser uma doença causada pelo fungo Sporothrix, comumente encontrado em solo e plantas, e que pode ser transmitida aos humanos. Ela afeta geralmente a pele, mas em casos mais graves pode atingir ossos e até articulações.

A infecção ocorre principalmente via pequenos arranhões ou ferimentos na pele em contato com material contaminado. Se não tratada, a esporotricose pode causar lesões de pele grave, infecções sistêmicas e complicações sérias aos pets.

Como animais pegam esporotricose?

Os animais podem se infectar ao entrar em contato com objetos contaminados, como arranhadores ou comedouros compartilhados, ou ao morder um animal infectado durante uma briga. Além disso, a transmissão também pode ocorrer por vetores, como pulgas e carrapatos.

É importante ressaltar que a esporotricose não é uma doença exclusiva dos animais domésticos, podendo afetar também animais silvestres. Através do contato com esses animais infectados é possível que os pets contraiam a doença.

Quais os sintomas da esporotricose?

Em gatos, a esporotricose costuma apresentar-se inicialmente como lesões cutâneas ulcerativas ou crostosas, principalmente na cabeça, membros e cauda. Essas lesões podem ser acompanhadas de perda de pelo ao redor das feridas, além de inchaço dos gânglios linfáticos próximos às áreas afetadas. 

Já em cães, os sintomas são geralmente menos aparentes do que em gatos. Eles podem apresentar pequenas lesões cutâneas ulcerativas ou crostosas, especialmente nas patas e focinho. Por vezes também pode haver inchaço dos gânglios linfáticos e focinho.

Como tratar a doença?

É importante buscar orientação de um médico veterinário ao identificar qualquer sintoma relacionado à esporotricose em seu pet. O profissional irá realizar exames clínicos e laboratoriais para confirmar o diagnóstico e iniciar o melhor protocolo terapêutico.

Geralmente, a esporotricose tratamento inclui a administração de antifúngicos por via oral ou tópica, como itraconazol ou iodeto de potássio, durante um período determinado. Além disso, medidas adicionais são necessárias para controlar a disseminação da doença.

Como prevenir a esporotricose?

A primeira medida preventiva é manter o ambiente limpo e livre de fungos. Isso inclui a higienização regular das áreas onde o animal fica, como caminhas, caixa de areia e brinquedos. É importante evitar o acúmulo de lixo orgânico, que pode servir como substrato para o crescimento do fungo causador da doença.

Outra forma eficaz de prevenção é evitar o contato com animais infectados ou com suspeita de estarem contaminados. Se você notar algum sinal da doença em seu pet ou em algum outro animal próximo, é fundamental isolá-lo e levá-lo ao veterinário imediatamente.

Essa doença tem cura?

esporotricose

Muitos tutores ficam preocupados ao descobrir que seu animal está com essa condição, mas é importante ressaltar que a esporotricose tem cura. Com esporotricose tratamento adequado e seguindo todas as recomendações do médico veterinário, é possível eliminar o fungo causador da doença e proporcionar uma recuperação completa.

Com paciência e cuidados adequados, a esporotricose em pets pode ser curada. A recuperação varia de caso para caso, mas leva geralmente de algumas semanas a meses até que os sintomas desapareçam completamente. É importante também acompanhar periodicamente o animal após o término do tratamento, para garantir que não haja reinfecção.

Diante da gravidade da esporotricose e de suas possíveis complicações, a prevenção, o rápido diagnóstico e o tratamento adequado são fundamentais. Caso suspeite de qualquer sintoma da doença, é crucial para seu pet buscar orientação médica para o diagnóstico e tratamento adequados. 

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Gilson Rodrigues de Siqueira
Gilson Rodrigues de Siqueira
Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.

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